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terça-feira, 2 de setembro de 2014

Cerrados

Por Lúcia Gaspar Bibliotecária da Fundação Joaquim Nabuco pesquisaescolar@fundaj.gov.br [...] A floresta rugindo as comas curva. As asas foscas o gavião recurva, Espantado a gritar. O estampido estupendo das queimadas Se enrola de quebradas em quebradas, Galopando no ar. [...] A queimada! A queimada é uma fornalha! A irara — pula; a cascavel — chocalha... Raiva, espuma o tapir! [...] Castro Alves, A queimada (poema) A queimada é um processo de queima de biomassa que pode ocorrer por razões naturais ou ser provocada pelo homem. Sua evolução passa pelos estágios de ignição, chamas, brasas e extinção. A ignição depende do material a ser queimado (biomassa) e de fatores ambientais como temperatura, umidade relativa do ar e vento. É uma prática utilizada em todo o mundo, com maior intensidade na África e na Ásia, o que vem acarretando prejuízos à biodiversidade, à dinâmica dos ecossistemas e a diversos tipos de agricultura do planeta, impactando significativamente os processos de mudanças climáticas na terra e do aquecimento global. Por ser um processo de baixo custo, destinado a limpar uma área, é bastante usado por pequenos agricultores, que são os responsáveis pelo maior número de focos de incêndio. Os agricultores têm como objetivos para a queimada, além de limpar a área de cultivo, renovar a pastagem ou facilitar a colheita da cana-de-açúcar. Apesar de trazer alguns benefícios em curto prazo, as queimadas prejudicam bastante o equilíbrio ambiental. Com o aumento da erosão do solo, interfere na qualidade do ar, além de, em alguns casos, acarretar danos a redes elétricas e outros elementos do patrimônio público. Grande parte dos incêndios florestais tem motivos econômicos. São provocados para ampliar áreas visando à criação de gado ou culturas agrícolas. Ocorrem também queimadas nas margens das rodovias brasileiras, na sua maioria, causadas por fuligem incandescente proveniente dos escapamentos de caminhões e ônibus com o motor desregulado. Existem também em menor escala, incêndios causados por pessoas descuidadas que jogam pontas de cigarro nas margens das estradas, ateiam fogo a lixões e ainda aqueles causados por balões. Deve-se ressaltar que existe diferença entre a queimada e o incêndio. Este último pode ser definido como uma queimada sem controle. Há também o processo conhecido como queima controlada, permitida pelo Decreto 2.661, de 8 de julho de 1998 (artigo 2º), destinado a práticas agropastoris e florestais, desde que sejam observadas as normas e condições estabelecidas pelo Decreto. Consiste no uso do fogo em vegetação nativa ou exótica, sob determinadas condições ambientais que permitam que o fogo mantenha-se confinado em uma determinada área e ao mesmo tempo produza uma intensidade de calor e velocidade de espalhamento desejável aos objetivos do manejo. No Brasil, os focos de queimadas se concentram mais na região Centro-Oeste e em algumas partes das regiões Norte e Nordeste. O monitoramento das queimadas no país é realizado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) por meio de sensoriamento remoto por satélites. Dados do Inpe revelam que e o Brasil é o líder em quantidade de focos de incêndio entre os países da América Latina. Durante o período de junho a novembro, ocorrem queimadas praticamente em todas as regiões brasileiras, sendo os meses de agosto e setembro os mais críticos. No Nordeste, a ocorrência é maior no período de outubro a janeiro, no Centro-Oeste e na região Amazônica, nos meses de julho a outubro. Mato Grosso e Pará são os estados onde mais ocorrem queimadas, havendo também muitas ocorrências em Rondônia e Mato Grosso do Sul. No Ceará, o final de ano é o período com maior número de queimadas, em áreas de florestas nativas, devido ao processo de desertificação, à vegetação mais seca e a intensidade dos ventos. As regiões mais áridas, com elevada temperatura e baixa umidade relativa do ar, são as mais susceptíveis à propagação dos focos de incêndio. Algumas medidas podem diminuir muito as estatísticas brasileiras de ocorrência de incêndios: fazer queimadas só com a autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de maneira controlada; apagar o fogo feito em acampamentos utilizando água, para evitar que a brasa seja levada pelo vento para as matas; não jogar pontas de cigarros acesas próximas de vegetação; não utilizar qualquer tipo de fogo em reservar ecológicas ou parques florestais.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bactérias em automóveis


Foto: Google

Atenção compartilhadores e compartilhadoras que têm carros com ar condicionado. Ao menos uma vez por mês é necessário que coloquem o ar na temperatura mais elevada possível. O objetivo é matar fungos e bactérias que impregnam o filtro e os bancos do carro.

O alerta me foi feito pelo gerente de um lava-jato do Brasília Shopping. A empresa fez uma parceria com o laboratório Sabin para coletar e analisar, aleatoriamente, materiais colhidos nos filtros e bancos de veículos deixados pelos proprietários para lavar.

Para surpresa do cidadão, o laboratório detectou bactérias das mais inofensivas até aquelas que matam mesmo. Quando ele disse isso veio à minha cabeça, de imediato, o caso do ministro Sérgio Mota, no governo FHC, morto vítima de doença causada por uma dessas bactérias.

"É, sei não Marcos, depois dessas análises só tenho carro com ar por causa do calor no período da seca [em Brasília]", disse de pronto o gerente. Segundo ele, com a alta temperatura do ar condicionado as bactérias "são fritadas". O gerente acrescentou que temperatura fria não mata os bichinhos, apenas os deixa em latência.

Detalhe para os mais incrédulos: a desinfecção dos bancos não aumenta o valor da lavagem. É gratuita. Aliás, o que foi feito no carro da minha esposa que não tem ar condicionado.

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

NO VERÃO TAMBÉM EXISTE AMBIENTALISMO


Foto: Google

Se ainda existir algum ser pensante que no verão, de férias, se preocupe em acessar a internet e em especial este blog é porque a coisa está séria. Enfim, aos compartilhadores e compartilhadoras que por aqui passarem vamos à algumas considerações sobre verão e ambientalismo.

A praia, o campo e até viagens para grandes metrópoles nas férias são necessárias e fundamentais para o descanso do corpo e da mente, o que pode ser enquadrado como ecologia mental. Namorar, beijar na boca, apaixonar e desapaixonar, simplismente curtir, dançar e aproveitar a companhia dos amigos - velhos e novos -, suar muito por esporte ou apenas sexo, é tudo de bom.

Entretanto, esteja atento para as posturas de uma pessoa que se preocupa com a sua saúde física e a do planeta - que estão diretamente ligadas - que podem fazer toda a diferença. É neste sentido que decidi reforçar algumas dicas:

1) Partilhar é muito legal, mas o lixo que você gera (palitinhos de picolé, copos descartáveis - irc!! -, camisinhas e outras 'cositas más') é de sua inteira responsabilidade. Portanto, tudo isso na lata de lixo.

2) Se puder e quiser faça muito esporte, os que você já domina e aproveite para conhecer e experimentar outros. Os radicais são fantásticos. Tomar caldos em uma prancha de surf também pode ser legal.

3) Filtro solar, jamais se esqueça do seu filtro solar. Neste caso, é permitido filar o do amigo.

4) Abuse dos passeios a pé ou de bicicleta, seja na praia ou na cidade. Quando caminhamos ou pedalamos a vida passa mais devagar e se pode apreciar belezas do local que de dentro de um carro tornam-se inviáveis. Bote para fora todas as suas toxinas.

5) Água de côco, santa água de côco. Cerveja combina com verão, mas a água de côco dá um barato bem diferente. Parece que refresca o corpo e a alma.

6) Se for capaz - olha a propaganda contra - evite computador, twitar e toda essas parafernalhas tecnológicas que tanto nos escravizam. Como não estou de férias posso me dedicar ao meu computador mas você, fuja deles pôrra!!!!!!

É galera, vou ficar só nesses seis porque já está me dando um pouquinho de saudade da praia e de férias. O importante é que você que está bundeando por aí aproveite ao máximo. Por enquanto é só pessoal.

MEIO AMBIENTE SEGUNDO O DALAI LAMA


Ensinamentos: Pensando Globalmente - Uma Tarefa Universal
Foto: Google

As previsões científicas para alterações ambientais são difíceis de serem inteiramente compreendidas por seres humanos comuns. Ouvimos falar de aquecimento global e elevação dos níveis dos oceanos, aumento dos índices de câncer, explosão demográfica, devastação de recursos, e extinção de espécies. Por toda parte, a atividade humana está acelerando a destruição de elementos-chave de ecossistemas naturais dos quais todos os seres viventes dependem.

Estes desenvolvimentos ameaçadores são individualmente drásticos e coletivamente surpreendentes. A população mundial triplicou apenas neste século e espera-se que ela dobre ou triplique no próximo século. A economia global pode crescer um fator de cinco ou dez vezes, inclusive com índices extremos de consumo de energia, produção de gás carbônico, e desflorestamento. É difícil imaginar todas estas coisas realmente acontecendo durante a nossa vida e as vidas de nossos filhos. Precisamos considerar este panorama de sofrimento e degradação ambiental global sem par na história humana.

No entanto, penso que há boas notícias e que agora definitivamente teremos de encontrar novas formas de sobrevivermos juntos neste planeta. Já vimos neste século guerras, pobreza, poluição e sofrimentos suficientes. Segundo os ensinamentos budistas, tais coisas acontecem como resultado da ignorância e de atos egoístas, porque freqüentemente deixamos de ver a relação comum essencial entre todos os seres. A terra está nos enviando avisos e indicações claras dos vastos efeitos e potencial negativo do comportamento humano mal direcionado.

Para neutralizar estas práticas prejudiciais podemos aprender a ser mais conscientes de nossa dependência mútua. Todo ser senciente quer a felicidade em vez de dor. Então, compartilhamos o mesmo sentimento básico. Podemos desenvolver a ação correta para ajudar a terra e uns aos outros baseados em uma motivação melhor. Portanto, sempre falo da importância de desenvolver um senso genuíno de responsabilidade universal. Quando somos motivados por sabedoria e compaixão, os resultados de nossas ações beneficiam a todos e não a nós mesmos ou a alguma conveniência imediata. Quando conseguirmos reconhecer e perdoar atos ignorantes do passado, ganhamos força para solucionar os problemas do presente de forma construtiva.

Devemos estender esta atitude para sermos preocupados com todo o nosso meio ambiente. Como princípio básico, penso que é melhor ajudar se puder, e se não puder, pelo menos tentar não prejudicar. Esta é uma orientação especialmente adequada quando houver ainda muito a compreender sobre as inter-relações complexas dos diversos e únicos ecossistemas.

Precisamos saber cuidar, nós mesmos, de toda a Terra e da vida sobre ela, e também de todas as gerações futuras. Isto significa que a educação do meio ambiente é de grande importância para todos. O aprendizado científico e o progresso tecnológico são essenciais para melhorar a qualidade de vida no mundo moderno. Ainda mais importante é a prática simples de conhecer e melhor apreciar os nossos arredores naturais, e a nós mesmos, quer sejamos crianças ou adultos. Se tivermos um apreço verdadeiro pelos outros e resistirmos agir movido por ignorância, estaremos cuidando da Terra.

No sentido maior, educação ambiental significa aprender a manter um modo de vida equilibrado. Todas as religiões concordam que não podemos encontrar satisfação interna duradoura baseada em desejos egoístas e aquisição do conforto de coisas materiais. Mesmo se pudéssemos, agora há tanta gente que a terra não nos sustentaria por muito tempo. Penso que é muito melhor praticar apreciar uma simples paz de espírito.Podemos compartilhar a terra e juntos cuidarmos dela, em vez de tentarmos possuí-la e, no processo, destruir a beleza da vida.

As culturas antigas que se adaptaram aos seus meio ambientes naturais podem oferecer uma visão especial sobre a estruturação de sociedades humanas para que existam em equilíbrio com o meio ambiente. Por exemplo, os tibetanos estão singularmente familiarizados com a vida no Planalto do Himalaia. Isto evoluiu para uma longa história de uma civilização que cuidou de não sobrecarregar e destruir o seu frágil ecossistema. Os tibetanos há muito apreciam a presença de animais selvagens como símbolos da liberdade. Uma profunda reverência pela natureza está aparente em grande parte das artes e cerimônias tibetanas. O desenvolvimento espiritual prosperou apesar do limitado progresso material. Assim como as espécies podem não se adaptar a alterações ambientais relativamente repentinas, as culturas humanas também precisam ser tratadas com cuidado especial para garantir a sobrevivência. Portanto, aprender o modo de vida dos povos e preservar suas heranças culturais é também uma parte do aprendizado de cuidar do meio ambiente.

Eu sempre tento expressar o valor de ter um bom coração. Este simples aspecto da natureza humana pode ser alimentado e alcançar uma grande força. Com um bom coração e sabedoria, você tem a motivação correta e automaticamente fará o que for preciso. Se as pessoas começarem a agir com uma autêntica compaixão por todos, ainda podemos proteger uns aos outros e o meio ambiente natural. Isto é muito mais fácil do que ter que adaptar às condições ambientais severas e incompreensíveis que são projetadas para o futuro.

Agora, olhando de perto, a mente humana, o coração humano, e o meio ambiente estão inseparavelmente interligados. Neste sentido, a educação ambiental ajuda a gerar a compreensão e o amor que precisamos para criar a melhor oportunidade jamais vista para a paz e coexistência duradoura.

(Transcrita do Boletim EPA: Uma Revista sobre Perspectivas Nacionais e Globais do Meio Ambiente, publicada pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, Washington DC, Setembro/Outubro de 1991, vol. 17, Número 4. Traduzido por Marly Ferreira.)

NOTA DO BLOG: Este e vários outros textos do Lama podem ser encontrados na página - http://www.dalailama.org.br/ensinamentos/ onde estão uma série de pensamentos sobre diversos temas, entre eles o meio ambiente.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Horta Vertical - Opção para pequenos espaços (REPUBLICAÇÃO)



Esta mensagem é para quem mora em apartamento. Parodiando o Casseta, se você que está nesta situação e não aguenta mais pagar alto preço nos supermercados para ter uma verdurinha orgânica em sua mesa SEUS PROBLEMAS ACABARAM. Muita gente já cultiva, em suas áreas ou até mesmo na cozinha, pequenas hortas verticais. Num espaço mínimo, se pode colher de tudo um pouco: alface, rúcula, folhas em geral, rabanete, cenoura, beterraba, pimenta, pimentão, etc, etc, etc. Aí vai a dica de como fazer.

MATERIAL:
1) Uma ou duas barras de cano PVC para tubulação de esgoto (aqueles brancos).
2) Um suporte vertical. Você pode usar direto na parede ou encomendar um de barra de ferro de construção - já com o apoio para as barras - a um serralheiro.

MODO DE FAZER:
1) Serre ao meio o cano PVC.
2) Faça pequenos furos no fundo de cada meia-barra. É por aí que a água regada sairá.
3) Defina o tamanho de cada barra de acordo com a disponibilidade de espaço.
4) Prenda os suportes verticais na parede ou defina um lugar para se colocar a "estante verde". O espaçamento vertical entre um suporte e outro deve ser de 25 a 30 cm.
5) O ideal é que uma meia-barra de PVC fique sobre a outra. Desta maneira, ao regar os canteirinhos, de cima para baixo, você vai gastar menos água e aproveitar a adubação. Contribua para reduzir o consumo de água.
6) Utilize como adubo, de preferência, humus de minhoca misturado com um pouco de terra vermelha. Encha as barras ao máximo.
7) Agora, pode comprar as sementinhas e divirta-se. Importante, mantenha sempre a terra afofada. Brincar com horta é terapêutico neste mundo estressante.

Recomendo a utilização de uma das barras para o cultivo de plantas medicinais e temperos, como manjericão, hortelã, alecrim, etc. Outra opção, é usar um vazo grande para cultivar estas ervas.

Abraço a todos.

Ecologia Integral (REPUBLICAÇÃO)


POR LEONARDO BOFF

Ecologia integral

Por fim, a quarta - a ecologia integral - parte de uma nova visão da Terra. É a visão inaugurada pelos astronautas a partir dos anos 60 quando se lançaram os primeiros foguetes tripulados. Eles vêem a Terra de fora da Terra. De lá, de sua nave espacial ou da Lua, como testemunharam vários deles, a Terra aparece como resplandecente planeta azul e branco que cabe na palma da mão e que pode ser escondido pelo polegar humano.

Daquela perspectiva, Terra e seres humanos emergem como uma única entidade. O ser humano é a própria Terra enquanto sente, pensa, ama, chora e venera. A Terra emerge como o terceiro planeta de um Sol que é apenas um entre 100 bilhões de outros de nossa galáxia, que, por sua vez, é uma entre 100 bilhões de outras do universo, universo que, possivelmente, é apenas um entre outros milhões paralelos e diversos do nosso. E tudo caminhou com tal calibragem que permitiu a nossa existência aqui e agora. Caso contrário não estaríamos aqui. Os cosmólogos, vindos da astrofísica, da física quântica, da biologia molecular, numa palavra, das ciências da Terra, nos advertem que o inteiro universo se encontra em cosmogênese. Isto significa: ele está em gênese, se constituindo e nascendo, formando um sistema aberto, sempre capaz de novas aquisições e novas expressões. Portanto ninguém está pronto. Por isso, temos que ter paciência com o processo global, uns com os outros e também conosco mesmo, pois nós, humanos, estamos igualmente em processo de antropogênese, de constituição e de nascimento.

Três grandes emergências ocorrem na cosmogênese e antropogênese: (1) a complexidade/diferenciação, (2) a auto-organização/consciência e (3) a religação/relação de tudo com tudo. A partir de seu primeiro momento, após o Big-Bang, a evolução está criando mais e mais seres diferentes e complexos (1). Quanto mais complexos mais se auto-organizam, mais mostram interioridade e possuem mais e mais níveis de consciência (2) até chegaram à consciência reflexa no ser humano. O universo, pois, como um todo possui uma profundidade espiritual. Para estar no ser humano, o espírito estava antes no universo. Agora ele emerge em nós na forma da consciência reflexa e da amorização. E, quanto mais complexo e consciente, mais se relaciona e se religa (3) com todas as coisas, fazendo com que o universo seja realmente uni-verso, uma totalidade orgânica, dinâmica, diversa, tensa e harmônica, um cosmos e não um caos.

As quatro interações existentes, a gravitacional, a eletromagnética e a nuclear fraca e forte, constituem os princípios diretores do universo, de todos os seres, também dos seres humanos. A galáxia mais distante se encontra sob a ação destas quatro energias primordiais, bem como a formiga que caminha sobre minha mesa e os neurônios do cérebro humano com os quais faço estas reflexões. Tudo se mantém religado num equilíbrio dinâmico, aberto, passando pelo caos que é sempre generativo, pois propicia um novo equilíbrio mais alto e complexo, desembocando numa ordem, rica de novas potencialidades.